O futebol ou soccer, como lhe chamam na America do Norte, têm usufruído de um crescimento astronómico em anos recentes.
O gráfico abaixo denota o crescimento da modalidade, soccer, e como esta se tornou mais popular no léxico americano, comparando-a, inclusive, com os resultados auferidos pelas restantes modalidades com maior peso cultural nos Estados Unidos (com base nos dados providênciados pelo Google app, Ngram viewer tool):
Actualmente, a selecção "red white and blue" é vigésima setima classificada no ranking oficial da FIFA (07.11.12). Eis o resultado de uma sondagem levada a cabo pela ESPN:
* 33 milhões de Americanos consideram-se ávidos adeptos de futebol (europeu), mas somente 7.2 milhões acompanha os jogos da Major League Soccer. Este "gap" irá certamente estreitar-se com o crescimento natural da modalidade e com o fortalecer da competitividade da mesma.
Quão forte é a Liga Americana?
De acordo com a International Federation of Football History & Statistics os EUA parece ter consolidado o seu lugar enquanto 55ª liga mais forte do mundo. Uma posição modesta para todo o efeito, mas há que não menosprezar o seu potencial. Com uma população que ascende aos 316,3 milhões de habitantes (o terceiro país mais populoso do mundo, com aproximadamente mais 121.6 milhões de habitantes que o Brasil), e com uma taxa de migração a rondar 3,62, este ano, os Estados Unidos da America são o novo polo geopolitico do futebol.
A influência Americana na America Central
Independentemente do cenário económico, favorável ao Brasil, pode-se facilmente constatar a fraca presença de jogadores estrangeiros na sua liga profissional. Para a maioria dos Brasileiros o sonho é vir a jogar na Europa, degladiarem-se entre os gigantes do futebol, actuar nas grandes arenas: Camp Nou, Old Trafford, Allianz Arena, entre outras.
Já a grande maioria dos atletas da America Central, o sonho é outro, o sonho é de viver o "American Dream" e singrar naquele pais.
O mercado asiático
Importa notar que seis dos 10 países mais populosos do mundo fazem parte do continente asiático.
Nem o EUA, nem o Brasil, parecem ser cegos às possibilidades do velho continente.
É de salutar a visão estratégica com que alguns dirigentes procuram alcançar os seus objectivos, mesmo quando, por vezes, o resultados desportivos possam não ser os melhores. Saliento portanto o trabalho das faces visíveis e invisíveis, de dois clubes em particular: Chicago Fire e Sport Club Internacional.
“It has long been our top priority to build the Fire locally in Chicago and then expand the club internationally in a strategic fashion,” said Javier Leon, Managing Director of Andell Sports Group. “Owner Andrew Hauptman's vision is to make the Fire one of the most recognized MLS clubs around the globe. This strategic alliance, integrating eight renowned clubs from five different continents, is indicative of our plans to expand our business and build meaningful and productive global relationships, in order to cultivate our business."
"Queremos colocar em prática, principalmente no Japão e na China, um modelo já desenvolvido com sucesso por alguns clubes europeus. Afinal, falamos de países com economia forte e torcedores ávidos por produtos e serviços com a chancela de marcas mundialmente consagradas no âmbito esportivo, como é o caso da grife 'S.C. Internacional'", explica, o executivo de marketing, Jorge Avancini.
As ligas asiáticas
De acordo com o IFFHS, o ranking das principais ligas nacionais, asiáticas, têm-se praticamente inalteradas á coisa de uma decada. No ínico do século a India ultrapassou a Syria e Singapura, ocupando assim o décimo lugar, e desde então pouco ou nada mudou. Japão lidera o ranking asiático, seguido da República Coreana, Arabia Saudita, Irão, China, Uzbequistão, Emirates Árabes Unidos, Qatar e Kuwait.
